Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.

sábado, 5 de maio de 2012

Quarenta

Lenta, a têmpora esbranquece
Vão-se meus anos de moço
O dever, de mesmo modo, aquiesce
E à brincadeira mais não posso

Passo mais tempo envolto
Um uma nuvem de pensamentos
Passo à potência, ignoto
O ato foi-se aos relentos

Quais visagens num fundo de rede
E aquela antiga sede
De conhecer, não há mais

O desejo em mim diminui
As trelas doutra época que fui
Não mais encontram rivais.

Petro

Nenhum comentário: