Por uma lágrima sua
Chorei a vida inteira
Na dor mais verdadeira
Desejei-te nua.
E, desforme, tal desejo
Foi-se como esquecido
Rompeu, no entanto, num beijo
Estalado e mal dormido.
E qual aurora estampou
Nestes braços tão seus
A tarde se anuviou
Eu vi como mudou
Na face o semblante que sou
Entorpecendo-se nos lábios meus.
Petro
Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.
domingo, 1 de abril de 2012
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