Sentado, sentinela a postos;
Na parede, à figura rostos
E toda uma madrugada à revelia...
Na mesa, um enfeite de flores
Ramifica dest'Alma as cores,
Só dispares de fugir à via...
Entre um ou outro pensamento
Ergue-se do ar, uma lufada em vento
E vai-se essa luz que alumia...
Com o negro da ora à mão
Real, apenas bate o coração
Na verdade que mentia...
Cerco fechado ao labor do amanhã,
A viver na tristeza irmã,
Presente por toda essa monotonia...
Para não morrer de tédio,
Enveredo ao maior remédio
Para o nada, é a poesia...
Conquanto batem à minha porta,
Este desmérito palpita à aorta
E na noite é feito sinfonia...
A certeza do mesmo sentimento
Vivido a toda sorte de momento
Qu'a pauta como flor se abria...
Petrecostal
Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.
segunda-feira, 2 de abril de 2012
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário