Alterada às rogas comigo mesma
Sinto pesar a Alma, meu Deus
Não peco pelos meus pensamentos em cisma
Sou só minhas dores, seios
Cobertos duma bruma perene
Ao olhar cobrindo-o em névoa
Sei ter de mim uma dor que descende;
Povoa minha existência venérea
Destas febres que são a cura
Do corpo a saúde, da mente a loucura
Pendem as cordas que arrebentem
Quais estas dores, elas que sentem
Também, por em existir serem a morte
A corroer do meu coração à sua sorte.
Carmem Paiva
4/4/12
Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.
quarta-feira, 4 de abril de 2012
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário