Vi, filhote, o mundo
Com os olhos tão vermelhos
Procriarem qual coelhos
Inverdades do Imundo.
Balançando em minha cadeira
Olhe, compare a entrada
No céu do camarada
Que nunca diz besteira.
Esta é a certeza única:
Por debaixo do filósofo, a túnica
Que é sua maior companheira;
Vai toda gente pobre
Sem ter visto fio de cobre
Dereito pra Mão altaneira
Do Pai, Verdade do Nada
Este que nos faz estrada
E capina o caminho nosso
Não sei, filhote, se posso
Falar sem dizer asneira
Mas o digo sem meio ou fim
No Julgamento, este estopim
Se balança qual eu, a Rogueira
A fazer da Fé uma amiga
Na roda que foi de cantiga
Num tempo todo de Deus
Eu fico com minha certeza
De olhar pela minha tristeza
O rebanho dos filhos meus.
Carmem Paiva
3/4/12
Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.
terça-feira, 3 de abril de 2012
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