Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.

domingo, 4 de março de 2012

Soneto do Descaso

Dou-me à ora o descaso
Inflige o sopro do Destino
Do qual não mais rege à tino
A andança de meu agir raso

Pois profundo só-me vão as mesuras
Do quanto ora nada me valem
As marchas por que lhas calem
As tesas rezas minhas de juras

Ao jurar já muito pouco mo fazem
O sentido às calhas que trotam
No peito, ansiedades que brotam

E ao mero fingir dou-me laico
De pretender ser eu assim parco
Sujeito das horas que estalem.

Petro

Nenhum comentário: