Do que queremos
Pouco sabemos
Pois saber mais
Seria uma prenda
Saber que s'emenda
E não satisfaz
A vaidade da Alma
No querer se acalma
O querido sem causa
É o querer-se fincado
Alarido, debaldo
Querer avaliado
Medido na pauta
Saber que se quer
Quer saber
Foge e não volta
Longe vai ser
O que é o querer
Mas uma vez sabido
Já não é querido
Não dá mais sua trava
Que é-de esperar
Querer-se estar
Onde o querer não estava.
Petrecostal
Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.
sexta-feira, 23 de março de 2012
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