Chegada a noite, enfim
Eu, felicidade
O ego da tarde
Adormeceu em mim
Se, sou - caro amigo
Isso destarte a dor
Qu'olvida o sentido
Volveu-me qual Amor
Arrisco ainda
Dizer da manhã
Mais que linda
Foi-me a anciã
Que a muito devo o ser
Que hoje sou
Se a revolver
Serei o que ma ditou
Mas, por fim com a idade
Negrume abobadado
Nalguma seriedade:
Colchão quando dorsado
Deita o corpo, esguio
Já cansado e mesmo assim
Algo de broto e vil
Porque há de ser o fim
De toda cousa a que amadurece
Carregar em si as cicatrizes
E qu'as estrelas - essas atrizes
Da escuridão mas rogam nova prece
Sem muito, era a saudade
Justo disso trago como inédito
E se - descoberto - mostra seu aspecto
Em trovas futuras cobertas de ansiedade.
Petrecostal
Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.
sábado, 4 de fevereiro de 2012
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