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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Céu e Inferno

Com qual intento fiz de mim palavras
Se vou tão certa a minhas abracadabras
Para por - certo lugar - o mágico
Sonho do poema trágico

Que só falar de belezas mo traz cansaço
E, se na linha, entre versos há um espaço
Destoou do poema a carregar uma flor
Para por em dúvida mesmo o maior amor

Então falar assim tornou-se fácil
Pois se dantesco o Inferno - seu palácio
Encontra na realidade sua tradução mais certa

Que entre o Céu, Dante o fez burlando em licença
O mundo de uma ingênua imitação suspensa
De nada ou pouco vale para tocar a emoção decerto.

Carmem Paiva
01/02/2012

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