Prontifiquei-me ao obituário
Do meu ser antigo
E apesar dum amigo
Ele morreu precário
Suas vozes voltaram vivas
A mo trazerem tormentos
Sua à minh'alma qu'esquivas
Passaram a questionar aos ventos
O do nordeste se fez brasão
De sua família abastada
Enquanto a minha, sem um quinhão
Afastava-se da dele desembargada
E vagava vil em uma errada
Voz feito alma assombrada
Deste meio, o movimento
Fez-se triste veio ao relento
Toda a cor fez-se primária
E esta sua alma vingativa
Provou-se forte qual um unguento
Na tarde reflitativa
E feito memória mortificou
Um alombramento de puro amor
Pois que a amava com verdadeiro sangue
Eu, ou à alma minha que se soltou
Vivendo luz neste caminho escuro
Sua alma encontrou em minha muro
Cousa sem muita explicação
Foi assim que viu-se consignada
À alma doutro em plena paixão.
Petro
Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
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