Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Agora

Porque justo agora entre a porta e a estante
Veio-me sem demora
Tua face em um semblante
De pura agonia e derredor
Eu auscuto ao peito o soluçar constante
Da vagueada cor sua no olhar distante
O seu prisma descolor
Agora mesmo, eu que seu amante - cheio de lacunas em meu ser de implante -
Onde uma vez brotaram uma flor
No lugar da bomba dissonante
E à graça de te ver onde cante
O meu mais triste amor.

Petrecostal

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