Sei, sei todas da's vezes
que um artista nasce
é cão já sem lasse
viver anos em meses
Sei, sei por tais dores
fazerem-se longas
se não são só sombras
então, são só cores
Sei, sei!
Judia de mim
estado de graça
moça da praça
te entregas, enfim
Sei! Sei!
Sei, fui eu tolo
fui sono, fui sonho
fatia sem bolo
fui mesmo enfadonho
Sei todo o meu viço
ser apenas isso
que se mexe com o tempo
e vai feito exemplo
Sei, sei desta conta
Ir-se qual ponta
- quando atinge o ápice -
àdeus, mais um lápis.
Petro
Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
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