Daqui para os mundos de cada um!
Vai um poema
Alarde!
É feita dum trejeito minha alegria
Mas compartilho-a e devoto aos menos afortunados
todas as minhas forças - estes como eu: poetas!
O ido dos tempos nos ensina hoje
É secular e outrora enviada-nos foi já esta ordem
- amar...
Eu, que penso, sei sim deste confuso sentimento
cantado aos ares pelas eras
deveras...
Tão doce desce a quintessência humana sobre mim,
daqui vos falo e recobro minh'alma em pena
se titubear em meu caminho, evoco o pandemônio
e, qual desalento recaio em minhas podres
penúrias.
Nisso, ao alto vejo ser esta a única saída, de
onde olho tudo está abaixo, de não poder mais cair.
Nesse entrementes, possesso evoco a minha angús
tia mais necessária
e vária.
Tão-só acredito que perco-me em entender a
madrugada sem morte: e caio.
No despencar dessa vida, tamanha a prenunciação
d'algo maior que sufoco.
Em minha garganta punge uma dor, mas estou
forte agora.
Petro
11/12/2010
Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
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