Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Próximo Poema

Quem me dera ter poder
para em simples breve linha
transmitir minha dor todinha
ao que passa o meu sofrer

Sou autônomo em me ser
sem uma veia de virilidade
assim sinto-me à vontade
assim sou: sei parecer

E quando encontro-me só
sobe aos olhos um par de lágrima
enquanto penso de ela dá-ma
singo tenso, íngreme, feito ló

Na finura dessa louca vida
é tão mista dos mais finos hinos
a busca por esses sonoros sinos
que empatam-me a sua lida

Já no coro duma cor crepúscula
paro para ver o que se passou
nesse entremeio descubro o que sou
e caio na minha síncope e a bula

Das tardes pelas quais passeio
é seguir por ser algo mais
já despo-me dos meus modos animais
e não creio em outro tipo de meneio

Sigo a reza para minha conquista
olho ao lado, vejo e sem prelo choro
porque é simplesmente o que ignoro
aquilo a dar-me meu quê d'Artista.

Petro

27/11/2010

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