Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Então cá fico eu, como em esperar
um novo timbre, voz de luta, resfolegar
fui muito do hoje ainda aquela labuta
no tornar-me uma veia menos astuta

E, no papel, tão breves são os versos
de minha cicuta que vai adormecendo
e de sentir, os sentidos vão esquecendo
como ao meu redor os ares vão dispersos

Na outra sala, oiço uma criança chorosa
a fazer troça, talvez infante prosa
seja seu único meio de falar ao mundo

Que não é poeta essa bem nascida letra
a vir por encomenda gravar à petra
para só assim, encontrar a dor a fundo.

Petro.

23/10/2010

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