Tantas palavras desalinhadas e eu querendo mudar meu modo de ser entre pessoas espaciais/querendo esquecer que viver é um dilema de tantos algaritmos, perdendo entre ritmos/minha sanidade tentando agradar as luzes da cidade toda cercada pelas ansiedades/de várias gerações, buscando em canções algo para sobreviver tonto no interior/onde o calor é o que sobrou da superfície fria lhe trazendo mais perguntas do que eu posso conceber/Nada além de uma poeira ou qualquer asneira dentro de filosofias sabidas de todos, então rapsodos/vêm me dizer que só posso entender não pouco mas muito do tamanho absurdo que é ser vagabundo/perigoso para soldados do mundo. Sou mais um no olho do furacão/e aviso minha situação no penar aramação em que se mete o ancião quando tenta ajudar o seu semelhante/a saber do instante perder para crescer e fazer aparecer toda dor do planeta/em verso e caneta/nãodizendo nada além do que jamais será dito, em busca das palavras que vão e são mudadas/todo o momento servem de pensamento para quem não sabe o que é perder/vai vivendo e entendendo o difícil colorido que é meu viver, onde cabe ao outro saber ser um pouco mais gentil/e nesse febril instante servir de rompante e cantar a sombra que se tornou evocar os espíritos/e sentir-se varrido feito doidos que pensam e sentem os riscos que vêm estampados vem como fardos/, todos calados, em machucados, e desmascarados, esses voltam-se contra nós,/e além de nós, quem mias tem voz, senão os lençóis cobrindo os meios arribanceios de devaneios que somos nós.
Petro
14/10/09
Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
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