Toda vez é certo
ver Lalá de perto
é decerto
Lalalá...
Sua voz doce e tenra
cuidados me consterna
e fico-me
à cantarolar
Lalalá...
São os versos deu
poeta de um seu
Deus - que tanto
te fez como esculpiu
que me tolhiu
corpo e alma
Jogo seu verso que
é corpo e espírito
em meu poema perdido
numa imensidão
Lalalá...
Mas você cresceu
e também me deu
parcas lábias
mas que foram
marcas sábias
Lalalá...
Quanto vale para você
meu penar e convecer
que sou verso só
pra ti
Quantas sonoridades
tem teu nome
Lalalá...
O que tanto juntei
tornando claro -
[ chorei
confesso-te sem dor
sem zêlo e com pavor
o que sei de ti
não é o que escrevi
Lalalá...
E dormente esse
sentimento, é o
meu vergo momento
ríspido e ao mesmo
tempo, cândido,
não te amo,
só sou lânguido
em te cantar
nesses loucos tempos
ergo do chão os vetos
ou não tão enxertos
talvez bentos, esses
meus fracos gritos
Lalalá...
Porquanto vou eu
ao meu canto
que só tem um único
pranto:
Lalalá...
Pedro Costa.
Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário