estou mortificado
cem pedras no pínodo
rolam colina abaixo
destruindo tudo no caminho
atropelando meu destino
e durou por demais já
esta avalanche
como abolir os montes
quando é deles o mundo?
Nesta cósmica queda
venta o sopro do abismo
e assanha meus cabelos
um tufão forte e poderoso
insufla minha solidão
vasta -- não é deste pó
que faz-se o pó em meus livros --?
Por que feito abalos
são os sentidos, bolam sobre mim
desordenados, pedregulhos
espalhados,
triturá-los, é o que faço
feitos pó...
Filosofia a golpes de martelo
ser feliz é a única solução
onde habita a montanha em rumo
a quê nomeei liberdade,
pó, solidão e sombras.
Pedtro
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