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segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Influência das musas

Sim! Escrever sempre o primeiro pensamento. - Ensina-nos o grande Willian de Baskerville; à semiose das palavras certas, à convicção ensolarada da consciência, e, sem pestanejar, contido ao desembaralhar-se a ideia; uma esteira modal sentenciada na voz liberta do instinto - a aflição de fazer à moda aonde jazeu-se, uma prova substancial de perpetuar a ablução ao seu espasmo para atingir-se a medida premeditada no quanto estaquiadas atrevem-se as divagações, poluindo a sensação do trovado ao monastério de uma canção; advertendo os maus juízos e marcando nas cortinas o espetáculo que há, sobremaneira, em simplesmente pensar - Sim! Avoarem-se dos escorbutos as doidivanas cintilações a quem promete o divino em uma dança - atribulá-las ao encargo da intrépida condição para onde, infringidos da maior tribulação, inflacionem; estrebuchem na sua mera pertença por necessidade, de um calço para a vida; uma deferência a quem daria por fútil conquanto existente à função de atracar a um porto; mudarem-se ao próprio valor nas ondas onde propagam-se empurradas para fora - inexistentes tomadas e, enfim, arrebatadas. E, redimir cada erro como a ilusão da comédia; entreposto de batismo das cousas básicas, aéreas ao olfato, um ninho de ovos bons ao qual protege-se do ataque! Faz sentido! Menos corriqueiras deveriam permanecer, para que a tanto o quanto aí remanesce peleja, canseira, catimba; urne-se fechado ao pó de uma mera má influência do Acaso; mais desinclinados, tais edemas da expressão, da verdadeira diáspora por quê passa-se a cada vírgula; ao tombado instante, pára (mais ainda) romar uma única vertente um rio a fluir eterno e, solitário cambiante das marés - Sim! - uma Lua emprestada por cada pesar; cada pecado redimido na trave onde penduricalha orgulhosa a coruja mais tenra e de onde passe um fio condutor para a História - cortem-me os pulsos, mas não haveria de contentar-me, aos meus passeios nada enlevasse-me um teor altíssimo para fora da conjuntura espacial módica dos membros esquerdos que são as tais musas!

Petro

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