A: Soube doutrem, e cá estou a te interpelar, seres parecido comigo: em qual medida e sob quais critérios? B: Julgas a quem, se te permanece um desejo, o caso do meu parecer-se a ti: ao teu amigo ou ao quanto isto nele quem o afirmou para ti então revela-se? A: É próprio do que oiço em relação à minha pessoa, ir descobrir-lho aquilo pelo quem passa - mas confesso a ti: intrigou-me o fato de, por muito tempo tendo buscado o meu conhecimento de mim mesmo, o poder conquistá-lo logo à alguma semelhança daquilo em outro. B: Tua busca, então te digo, longe de partir da insalubridade de pouco entender quem em ti faz-te que tu és, reside em certo grau no quanto de, como o próximo - e, por temos conhecido de um terceiro que somos parecidos, no teu caso uma proposta para conceber algo mesmo deste quem a mim ta indicou nesta semelhança, à minha noção de como sou então acaba mais de confundir-nos que aproximar-nos. A: Em sabê-lo bem, te afirmo com certeza: é a mim e não a ele quem conhecer eu quero. E, quanto à ti, saber-se por ti - se é-te bastante, e, se o tens por ciência; mesmo sendo, feito disse meu amigo, semelhantes os nossos "eu's" mo diz então, com tal propriedade - quem me sou? B: A isso, cobra teu amigo pois que nele moram as razões de tê-lo por crivo a nossa parecença, logo se nada é em meu modo de ser aquilo para o qual tu te pareces - afirmo-o; então tuas razões estão muito mais nele, advindo da semelhança.
Petro
Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário