Vão-me os olhos fervendo
Se, entraves, são o que vejo
Procuro conter à mão no desejo
Que mantem o olhar mareento
Então, vão os versos qu'escrevo
Loucamente, travesso
E, Alma minha, cada verso
Provém de meu cárcere e devo
Seguir muito embora me
Ardam, pele o calor ali
A retém, e para si
O sulco de melanina
Arvora uma febre albina
E, em meu leito, morro a desdém.
Petrecostal
Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.
segunda-feira, 18 de novembro de 2013
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