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quinta-feira, 21 de novembro de 2013

As rosas que falam

Como ao precipício atirar
Rosas, semeando o tempo
Em medidas enquanto o ar
Em meus pulmões virou-se
                                                           [vento;

O cromático da aurora
Em barlavento, ao norte
Sopra boreal e forte
Como d'outrora,

Convulsionado o ser
- troca de alento -
Em couves violáceas ater
A tarde não agüento

E, se a mim provas
Teu sacrifício -,
Eu te jogarei rosas...
Meu precipício.

Petro

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