Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Fases: praticas em uma única vida, realmente, a ti nela; ou se encontra a vida mais em ti do que poderias desejar? Não há quem possua - enquanto dono de seus atos - domínio nenhum sobre viver, ou nessa assertiva vive um pandemônio gigantesco capaz de empurrar-nos ao desvelo de pensar a respeito? Então, não questionar! Sempre questionar! Continua-se sem saber, ó deus!, que fazer; por fazer meu o fitar incessante ao ocaso do sol, em esperá-lo, alguma hora, esconder-se no este ao oeste, brigo o tempo todo -!  Por esta partícula invisível, este arrazoado a gritar-me: - Há mais aí!, inda quando nada mais lá reste. Num choro agonizante, uma mulher saudosa retrata a tanto mais que bem. Num insulto contra minha própria pessoa, morro incapaz: humano, demasiado humano; triste dúplice de uma natureza animal e divina. Qual poder que não seja arma, mas processo e investidura! Pálida, a morte mesmo avisa o cuidado, prudente em sua escolha e a levar os mais inquietos e intransigentes; a abrandar nossas paixões; irritar-nos ao tédio; beijar-nos ao fim. E sem querer escapamos do viver bem para sobreviver, e, retornamos ao suor que cria-nos a ilusão maior que o tempo: só para ser feliz, mas qual! - ser exumerado da tristeza e suas encomendadas dores, é ser feliz ainda!?

Petro

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