Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Pensar como consequência: Ris-te tu, em vasculhar por inteiro o quarto vago de tua mente, feito quem organiza seu conteúdo em uma faxina feliz; ordenas para o bom modo livros a prateleiras seccionando-os por estilo - da filosofia à História; dos romances ao conto e à poesia - experimentando mesmo prazer dado o labor coercitivo; de presunção armas-te como fazendo-o por gosto a  um possível visitante que melhor queira-te conhecer. E quando há tal visita, contentas-te o elogio ao prenúncio duma certa sanidade enquanto do habitat do viciado o espaço sobre sob debilitada condição e subsequente irritação do mesmo para com qualquer tipo de ordem; o inspetor checará-lhe a êle poluto e inconsequente a puxavar-lhe as orelhas, e qualquer que lhe chegue ao caótico domínio o crucificará. Quão semelhante, próspera e derradeira a metáfora do cuidadoso para com o desorganizado, para quem um o pensar agir de efeito reprimido, e outro, um prolífico devaneio de liberdade, a saber, de que mais espera-se uma casa ordenada expelir a arrogância moral prescrita em bulas de remédio, para as quais, o vício está-se como modelo; no quanto para o delinquente, as correntes penderem mais para uma poética desvanecida. Se trata, de forma mais solícita, apenas das consequências; àquele, um meio bem compreensível, denotará saúde, à este, o seu oposto, ou seja, a loucura: - mas, medir forças de um pensamento não é como arrumar um cômodo simplesmente; há que certas horas virar-se todo o aparato ao avesso para encontrar um algo há muito esquecido e de imenso valor; há quanto a uma reforma, que repor em várias tentativas as cousas para se ali achar algum gosto; nisso, o viciado leva vantagem porque pensa como consequência...

Petro

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