O Sol já não comigo pode,
A Lua; há bem de tardar.
Minh'Alma inteira sacode,
Comigo ninguém pode!?
Sou planta feita a voar...
À tarde sou Jequitibá;
Sou sorriso do pobre.
Um vento com quem
Ninguém pode; uma
Rinha de galo a bradar..
Canuto de Aguiar em um onde,
No meio da lida, minh'alma vai
combalida, e o vento vai a lhe
soprar.
Sequestra do pomo uma fruta,
uma doce e calma sem luta a
Alma com a qual ninguém pode
Desenha no rio o seu 'mode';
'Mode' o mundo já tão estrondante,
Romper qualquer instante, e deságua
sua água no mar.
Pedro Costa
Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.
terça-feira, 23 de outubro de 2012
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