Quantos olhos são precisos
Para ver quem não o quer
Nasci cega para isso
E seja o que Deus quiser
Se sou pouco para muitos
Há-me graças ao Senhor
Quanto mais eu me assumo
Vai mais longe a minha dor
E se prego
É porque sei
Jesus é nosso rei!,
Às louvadas escrituras
Seguem olhares e cores escuras
Enquanto meu pesar é cego
Pois que o quanto me dôo
Eu já de mim sei quem me quer
Solavanco com enjôo
Numa gravidez de mulher:
Meu rebento é a palavra,
A cegueira não me lavra
E sou sempre um ser de Fé.
Carmem Paiva
Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.
domingo, 30 de setembro de 2012
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