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domingo, 1 de julho de 2012

O Vento

Um sopro no vazio,
Faz o vento!
Da pena varonil
Ao atrelado c'o a sorte
Vindo lá da banda do Norte,
Nasce o verso,
                       rebento...

O filho da Arte é o poema,
Concluo desse modo também
O serem a pintura, o teatro, o
                                             [cinema.

Mas com o ar parado,
Como não há vento - nada ali voga,
Se a prece nem roga
Contento.

Pois no ar paira toda uma beleza,
E contrário ao balanço da maré
- onde sacode o mar -,
Sem ventania, as palmeiras e
Mesmo a praia, caem na tristeza...

Se é com esta força feito toda
hora do dia; tal rajada fulmina
E ao corpo ao relento alucina,
É de se estar com o vento a favor;

Então o poeta entrega seu verso,

Concorda e rasga no papel  a sibila do sonho
E, finalmente o vê o vento a levá-las
- àquelas palavras -
Com amor.

Petro

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