I
Sinto prazer às doses
Passeando em meu corpo
Talvez por uma dessas osmoses
Das quais conheço tão pouco
Parecem, tingiram meus olhos
Em coloração selvagem
E assim voam probos
Meus olhos nessas viagens
Tão conforme a dor m'alivia
Como bálsamo d'efeito constante
É perfeito para o instante
O paraíso letárgico
Desprendido e licérgico
Que finda como poesia.
II
Herva do mesmo barato
Por certo não encontraria
Agora meu ser já dormia
Passado e outro tipo de mato
À mim é de serventia
Qu'o plantio inocente
Do efeito que passa tão rápido
E que atenua a dor da gente.
III
Remédio melhor desconheço, não sei de sã melhoria
Melhor que faz ao trepidar
Da chama em sua agonia
E quanto à fumaça no ar
Seu cheiro se quebra em balanço, e descortina no
[ranço
O prado de tanta alegria.
Fui mais quando fumei haxixe
Do que o sou hoje em dia.
Petrecostal
Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.
sexta-feira, 13 de julho de 2012
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