Concentração perde-se no olhar, desprovido de cor.
Apenas ou quase nunca, sibilei em seu redor
Na busca de ranger de dentes.
Apetite pela cor,
Selvageria em completa natureza do simples ser.
O sangue meu te derramo ao alimento.
Toma de mim a pátria, faz-te tua à tez.
Embora não a conheça.
Embora asfixiado.
Deveras sob o bruxuleante tom da tua voz.
A ti ato-me, como vão atados os vapores ao ar.
Convertido em tua rebeldia já nem desejo mais
[viver.
Senão comum consigo,
uma alcateia de dous.
O livre respirar.
O leite de Rômulo e Remo.
A turva lua dos amantes ante tua face a
[transforma.
O sibilo triste duma certa correria suspeita
Entre a mata; ele sopra mais lento que corres.
Embebido em teu hálito carnívoro, experimento
Em mim,
à primeira vez,
a Loba.
Petro
Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.
terça-feira, 26 de junho de 2012
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