Sei semblantes como o seu
Carregarem uma dor profunda
Este dom, Deus que mo deu
De bruxa da catacumba
Eu notar as cousas
Idas no, do olho, o fundo
Este é o seu futuro
Copiado em cousas
Se isto te entristece,
Te digo, não vás má assim
Sempre há algo de fim
Na caótica dor do teu semblante
Que em minh'Alma anoitece
Qual fantasma de ambulante,
Este foi meu Destino:
Carregada, a Alma
É-de-me dar à palma
Que leio em um átimo.
Eu não quis que fosse,
Mas se dessa maneira é;
Que faço eu, mulher
Senão achar na prece
Um modo de salvar-me
No lugar do meu passado
Enxergar no outro, cabe-me
Tudo aquilo da vida a fazer
E por fim me comprometer
De ser um ser malfadado.
Carmem Paiva
07/05/2012
Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.
segunda-feira, 7 de maio de 2012
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