Que tanto o tardar me serviu
Àquelas antigas lembranças
Do seio a dor me possuiu
Todas as esperanças
Bem soube eu o que seria
Adentrar por uma fímbria
Voador, eu ao sol chegaria
Para cair em minha própria lira
Jogado aos cantos, é tarde
Eu jogado aos meros versos
Que se somam ao poema dispersos
Numa ardida sinescopia
Do crepúsculo o qual tardia
E feito a urbe da tarde
Realça minha monotonia
No ser sido minha moradia
Do rumo nesta mesma cidade.
Petrecostal
Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.
sábado, 7 de abril de 2012
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