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sábado, 7 de abril de 2012

Tarde Pernóstica

Que tanto o tardar me serviu
Àquelas antigas lembranças
Do seio a dor me possuiu
Todas as esperanças

Bem soube eu o que seria
Adentrar por uma fímbria
Voador, eu ao sol chegaria
Para cair em minha própria lira

Jogado aos cantos, é tarde
Eu jogado aos meros versos
Que se somam ao poema dispersos
Numa ardida sinescopia

Do crepúsculo o qual tardia
E feito a urbe da tarde
Realça minha monotonia
No ser sido minha moradia
Do rumo nesta mesma cidade.

Petrecostal

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