Tenho-me por não ser
Ao que delego meu tido
Cumprindo a tarefa do medo
De nunca tornar a me ver
Pois mudo todos os dias
E, por trás, são só sombras
Que meu ser deita qu'aprumas
Tu, o fora eu de autorias
Este eu que me fora
Não passa dum prelúdio
Uma vontade que vai à desforra
Perseguindo o por mim feito
Personagem por mim eleito
Eterno na tarde, o Venúvio.
Petro
Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.
quinta-feira, 12 de abril de 2012
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