Tropeço ao largo do bosque
Na linha trôpega de caminhar
Sou olhado dum modo ao quiosque
Onde frutas, vende-se lá
Na vontade de algo decifrar
O suor do trabalho recente
Dinâmico, o lembrar reticente
Decifra o calor do tardar
Vênus, no pátio do céu
Muito brilha, qu'aos desavisados
Cega onde laços atados
Prendem ao Prelúdio da tarde
Decifrar no bem a bondade
Sorver de mim meu corcel
Potro de crina avermelhada
Conforme do crepúsculo tirada
Montado é onde me seguro
O cavalo prelude o escuro
Galopeiro, é-de mim reprovado
De'scravizar, tomara, a vaidade
Para só assim descer da montaria
Repor-se ao chão qu'é quebrado
E, sentindo na próxima agonia
Ventre de Vênus, melancolia
Vai-se por certo demonstrado
Que cavalgar o cavalo da vida
É mesmo que mantedenida
No pelo, esta crina de fogo ser tarde.
Petro
Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.
segunda-feira, 9 de abril de 2012
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