Meio (vazio)
Um copo meio
(cheio)
Vaza do plástico.
Meu olhar - atento -
Observa a ampulheta:
Cada gota, seu tempo;
Cada tempo, seu espaço
Que s'esvai.
Uma hora,
O copo (meio) vazio
(cheio) de nada
Cai.
A água s'espalha.
O copo, destruído
Não é mais copo.
E seu valor de
Ampulheta, imbuído
Como copo
Encalha...
Neste ínterim,
O tempo pára, e,
O momento se
Eterniza meio
(vazio) meio
(cheio) de sentido.
A água junto à
Terra vira lama
Que o sol evapora
E vira ar.
E na arte de ser
Copo, vai mais
Esse corpo (objeto)
À finalidade
Elementar.
Pedro Costa
Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.
quarta-feira, 18 de abril de 2012
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