Contumaz, a hora rósea
Se desfaz, puro esplendor
E pronto o coração, vou
A descrever esta história
Da tarde ser como uma flor
Que todo dia desabrocha
E morre na fria Rocha
Dum instante e sem pudor
Resvala sangue aos céus
Estrela o brilho ímpar
Depois esvai em mels
Da tristeza, a dor vinga
Sem mais ou menos ofusca
E noutra noite ela se morre
Detenta aos humanos em busca
De descrever ao que descorre
Súbito já não sou eu mais
Perante a tardinha finda
Serei da noite o capataz
Até minha tropa linda
- São as estrelas lá no alto -
Ao meu pego de mim assalto
Que vai contando ainda
De só ver-se por uma hora
A estrela que brilha à aurora.
Petro
Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.
quinta-feira, 8 de março de 2012
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