Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Tribunal do Amor

Não sei bem agora
O que vou fazer
Talvez
Uns versos modestos
Quais uns inversos
Só pra você

O que agora sinto
Está tão escondido
No meio de mim
Que vou sentido
Por não ter levado
Até o fim

E tudo o que sobra
É a mágoa
De ter-te tão perto
E tão distante
Mas é verso certo
Esta saudade que vai
Lancinante

Em outros tempos
Concordaria
E te daria
Toda razão
Mas não sei se fiz
Algum mal em dizer-te
                                 [não
É tão indelével
E deletério o sentimento
Que oiço o mar
Bramir por dentro
Algo lá fora, longe
Daqui
É só cousa alguma
Que não tua presença
Que livre é sentença
No tribunal do amor.

Um comentário:

bruxinha disse...

O que você escreve m toca mto!!!