Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Ósculo

Ó, por aonde andais, tu que trêmulo!
Sei ser vítima cor de preto, abatida pelo manto de luto...
Perdeste teu concreto pilar donde pendia a maior graça.
Será tomastes caminho sem rumo, aonde despontam tantos sóis.
Eu trevo de pétalas esverdeadas; desclusive rei do Azar no oriundo de teu seio, onde nascite amigo: ainda moram de empréstimo?
E se cada sesta é uma bomba que só explode se desperta, somos quem nos fez.
No momento viril sem sortelégio sossobradas sombras pedregosas no em meio de meus pés.
Alaga de si para não te afogares...
Sentidos de posse do mundo vos avisam que por uma torrente semperdenida empurrarar-te o fruto proibido.
Sons de um maxilar travado ao que mastiga a Cruz, cospe a resignação, vê-se livre -- dentre leões vinga a labuta e se vivo manda uma linha, que te sorver é Uma dádiva; eu lábios e dentes!

Petrecostal

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