Apressada tarde longíncua,
das minhas torres
lá perto do céu,
Apressa-se em trazer as
luas mínguas
pra fazermos um escarcéu
Desce, princesa das
torres, escala para
baixo com cautela;
destelha o véu dos
amores e façamos
juntos nossa
novela
que o tempo urge e somos
poucos, nós escritores
de poucas linhas
a escrevermos - teu,eu,
eles - todos moucos, e
a nada ouvir dessa
gritaria
pois que vão as outras
pessoas enlouquecidas,
do mundo e dos afazeres
esquecidas,
e sob o sol
recém-vindo,
amemo-nos sem mais
delongas, é que é do
amor emprestar às
mirongas,
mas não achar-vos
(tarde, lua, aurora)
entre suas dores,
essa vinda dos
compêndios de
amores:
ontem apenas um jogo frívolo
ser eu como um
só com você, uma
vez eu quí-lo!
Petro
Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
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