Por sobre a calma reconheço
a verve do vermelho da tarde
como um tecido encobre e arde
o macio em meu peito - enrubreço
E assim todos os dias vou vendo
essa condição a qual me alumia
toda vez na mesma hora tardia
em que me pego só, escrevendo
Para um possível futuro devaneio
guardo mais este instante funéreo
no qual escapa o mágico mistério
E na mesma força cai uma chuva
para molhar de paciência que enuva
e segurar com fé do poema o serpenteio.
Petro
21/12/2010
Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
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