Saberá aquele que se
foi
[dos idos deixados
por si,
[das faltas cometidas
estarem todas remediadas?
Pois os que ficam guardam-no
bem dentro da memória:
todo o que se foi
[das vezes que ainda
o vi
[essas lembranças
só vêm depois
E eu ainda estou aqui
Faço versos para o
[momento
escrevo de um porvir
a vir-me conforme lento
o prenúncio estaciona em
[si
Traz este consigo um
dialeto, algo para
desvendar essa tristeza
[a sinto bem perto
e por dentro,
[o que está a chorar
quer rir
Mas sei não ser dessa
forma, as cousas feito
elas são;
Enfim hei de cobrir de
rosas
[caro amigo, seu caixão
Então volta e meia lembrarei
[se é que não por
visão
deste amigo ter ido tão
cedo, tão, tão logo e
precoce
[a deixar-me medo
em minha simples tosse,
que rouco grito em desespero
Só que, companheiro te
guardo prezo e a ti vão
estas cousas todas, saídas
de mim com sufoco
[inda te vejo matreiro
e tua falta deixa-me
[louco
Virão versos em ti,
transbordando o que
fostes pra mim:
uma amizade sem medo,
e dessa força um estopim
tão grave assim lhe
[agradeço
e prometo rezar-te um
terço,
para a saudade que não
tem fim.
Petrecostal
24/12/10
Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário