Não vale a pena
é não em vez de sim
quantas vezes te condena
por ter medo do fim
mas o fim é a noite
do dia, o açoite final
o que mo sobram agora
são as luzes do castiçal
o que ilumina estrapola
e fazer versos assim
cheio de figuras da noite
será sempre um boicote
será o cândido luar
as sombras parecem dançar
ao som dum bom - soar
supre a tarde, vênus só
uma abóboda cheia de pó
e esse pó são as estrelas
confederação popular
ligadas umas às outras
na linearidade da poesia
é noite tardia, louca
noite pouca, feito um
estandarte, algo comum
sorte de quem viveu
até as arcas que abrem-se
e se ilumina o interior
quando visível sabem-se
esse farol que balança
a espécie que sofreu
foi a rosa que é flor
e teve o dia apenas
para brilhar em estupor
irá morrer à tardinha
quando o sol que a mantinha
foi-se e o que sobra é o breu,
a brevidade da vida, a
mortalidade sentida, tudo
ao calor nada de verdadeiro há
pois que o enegrecido manto
serve para a noite chegar.
Petrecostal
17/03/2010
Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.
quinta-feira, 18 de março de 2010
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