Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.

domingo, 7 de março de 2010

Achados e Perdidos

O melhor modo de achar cousa alguma é perdendo. Clarificarei meu pensamento aqui em breves linhas. Preucupação maior não há que a aflição de dar pela falta do que quer que seja, de um pequeno objeto até uma namorada em pleno multidoso carnaval, tanto é que nesse ínterim - entre o momento em que se perdeu e o que se acha, estamos deveras em desespero, justamente pelo fato de às esquecimentas darmos uma importância muito maior que a real necessária; a esperança de acharmos o perdido varia de grau e então, baseando-se nisso, esse sentimento feliz de quem acha, varia concomitantemente em relação ao grau de "positivismo" aplicado na busca.
Quando essa felicidade vem, por estar tanto no espaço e no tempo perdido, o objeto pelo qual deu-se falta parece brincar com o "procurador geral", essa espécie esquisita e carrancuda, desesperada deveras.
Carlos Drummond de Andrade já afirmava em seus escritos que as cousas tendem a serem movidas por "força estranha" alguma, e isso nos impede de achá-las quando mais delas precisamos.
Mas, o que desejo por aqui intentar, é que o jogo do procura e acha, já não é uma mera brincadeira ou criancice, mas uma necessidade, á qual é mister, dar certo grau de importância nos dias de hoje; haja visto não se terem os adultos mais tempo para nada. Então, concluindo, procurar a chave na hora do trabalho à espera, não é simples esquecimento, mas precisão da mente madura, até para mesmo manter-se sã.

Fevereiro de 2010

Petro.

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