Às, vagueias por dentro
essas que te fazem parte
demais cartas quanto destarte
formas com elas algo perfeito
Do valete ao escôro aceito
pertences outro combinado
o coringa já embaralhado
cobre sua trinca, à nó deito
A canastra sobre meu par
ainda com uma carta a faltar
desce e assombra ao que clama
Por ora de bater com a dama
eleitos todos os bojos
esgueirados os pontos e o jogo
Servem para o tempo passar
esquecer-se que há deveres
decerto tanto aos afazeres
pertencem as manhas do engôdo
Onde vejo na mêsa seus
coloridos travados baluartes
procurei-os em cada meus
amigos um par que bate
O douto tanto que o quis
já saber pô-lo ao xis
dessa questao a qual soma
cada carta uma redoma
Somos sós um contra outro
devemos valermo-nos juntos
para finalmente logro
perfeito elevarmo-nos untos
A corrente permanente de anéis
brincados ou à dinheiro jogados
na noite a passarem-se os dez.
Pedro B. Costa
Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
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