Passeei pelas cores
das comidas da mêsa, onde
éramos todos...
Rompi o
gargalo da sidra e a
sorvi a goladas lentas
e descompassadas e onde
éramos todos, só um
restou: eu.
Onde
éramos todos, aquilo sei
lá era, era mais o belo
jantando nas pressas,
onde éramos todos, agora
sobraramos dois: eu e ela.
Olvidando tudo de
dentro, uma terceira
pessoa surgiu, onde éramos
todos.
Onde éramos todos mais um
ouviu o chamado e éramos três.
Erráticos, outros entes
vagavam. - quase
humanos -, e agora
o vapor dos pratos subia.
Aos nossos narizes, onde éramos
todos.
Somente pela porta entravam, dentro
as janelas somente olhavam e já éramos:
quatro, onde éramos todos.
Seu Pascal O. Pinto
pulou em seu lugar e,
na mêsa, agora, onde
éramos todos; sobraram
somando, cinco.
Onde éramos todos, os
dispersos bons pródigos
retornaram senão, enfim,
éramos os seis novamente por
fim.
Pedro B. Costa
24/12/2010
Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário