Eu digo para mim mesmo que não estou nem
aí, que tudo o que acontece é por causa do
fim.
Eu digo para mim mesmo não desistir,
que o que outros falam não é importante
para mim.
Eu ouço os políticos dizerem que não,
que esqueça de tudo até mesmo da
canção.
Eu penso sobre isso e nem ligo, pois
eu sou eu mesmo e o inferno, os
outros que são.
A natureza discorda, e assim eu
posso ver que só reclama é quem
pode ter o que comer
Me puxa no braço e me chama de
amigo, caminhando juntos formamos
um abrigo
Contra a chuva ácida, o sol que
queima, a enxente e mais toda a
desgraça.
Me lembra que eu também me sou,
eu mesmo um órgão e mesmo que
eu diga que não
a natureza discorda até desta
canção,
a natureza discorda até dela mesma,
quando começam a vê-la só como beleza.
A natureza discorda que a floresta é um
pulmão, mas diz que nos mares é que têm a
solução
até mesmo os mares e o oceano vilão,
esse que enche de água até o mais seco
sertão
é natureza, e a natureza discorda até dela
mesma por um único motivo
ela, natureza é o tudo e o nada e
mesmo calada, discorda de si
pois a natureza discorda do comboio
de corda, da invenção da roda e
do fim dos fins.
A natureza discorda e não posso ser
contra, pois sou parte dela e ela me
encanta
Todo o que respira, o que vê e domina
Todo o povo, a velhice e o novo
Todo o domínio e todo o que canta
Todo ser que vive, de manhã se
levanta
para ver que discordar está acima
de tudo
não acreditar, é descer do muro
mas quem não enxerga, não vive
mas navega num mundo inseguro.
Pedro.
Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
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