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segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Nova Era (Cont.)

Para todo o mundo, dormir é a hora de relaxar, esquecer dos problemas, enfiar a cara no travesseiro e só acordar no outro dia, quando tudo voltasse a ser como era, numa rotina inquebrável e sucedida como uma cobra que come o rabo. Cabe a mim, portanto explicar que nem sempre é tão simples assim o que ocorre. Devo dizer que o dia, a tarde e a noite não são apenas sazonais, mas que são partes do espírito daquele que atravessa por essas fazes fazendo-se sentir o que cada uma representa. Em exemplo: o dia, o sol, o céu azul, as nuvens brancas são como a infância, claro e arredio, parece que vai durar para sempre, é lindo e inesquecível; ao que a tarde é mais serena, mas traz a proximidade da noite e o céu já não é de brigadeiros, mas de tons que se assemelham aos de uma pintura, ou seja, que já requerem uma distinção; consequentemente, uma lasca de conhecimento, e, por último mas nunca menos importante: a noite, a idade madura, os seus percalços, as preocupações, a quase ausência de dúvidas, enfim, a aceitação de que chegada até ela, é de se esperar, de lógica, após o sono, que tudo se recomece com o novo dia e, há os que falem da madrugada, no entanto esse terreno é deveras pantanoso e só deve ser esclarecido pelos que nele habitam, o que não é nosso caso. Porém, de interessante na madrugada é que está ela presente em todas as nossas fases: na infância, quando acordamos os pais às 3:00; na tarde, às primeiras intervenções do instinto e na noite, nas primeiras investidas da coragem.

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