Blog estritamente com fins literários. Peço,por meio desta, aliás, exijo os direitos sobre tudo o que está escrito. Sem brincadeira, respeitem o espaço, para evitarmos complicações judiciais. Agradece, Pedro Costa.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Sem Título

Nasci, nasci de mim mesmo. Não espero que ninguém, nenhuma pessoa venha parir-me. Se minha mãe não quisesse, eu viria à tona da mesma forma: quer como um besouro, quer como um homem. Não espero nada de ninguém, nem mesmo de mim mesmo. Acredito que o acaso seja o meio de sentir-me inexperiente, ausente. Não, de forma alguma, quero sentir-me o agente, o que faz, o que manda. Não, por favor não confunda-me com o mestre, com o líder; não! Não vejo a torto e a direito. Não posso, de forma alguma, ser referência, ser base, ser fundação, e sim, ser complemento, ser ilusão.

Fortaleza, 07 de fevereiro de 2003

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